Para começar, há uma Lei nº 12.796/2013 que assegura essa inscrição a partir de 4 e 5 anos completos. Na qual diz, que é dever dos pais matricular os filhos nas escolas e dever dos municípios ofertar vagas suficientes para atender essa demanda. Antes disso, fica a critério dos pais avaliarem se devem ou não matricular seus filhos.
E os fatores que podem levar a essa tomada de decisão são inúmeros: não possuir uma rede de apoio e precisar trabalhar, necessidade de socialização, atraso no desenvolvimento da criança, entre outros. O importante é respeitar e levar em conta a realidade de cada família.
No entanto, cabe aos pais avaliarem essa necessidade. Alguns médicos recomendam que as crianças iniciem essa nova fase da vida, a partir dos dois anos de idade, em função do sistema imunológico estar mais fortalecido.
A verdade é que o desenvolvimento infantil é algo crescente e as crianças precisam ser incentivadas o tempo todo. Para quem opta por adiar essa decisão, existem maneiras de estimular o desenvolvimento do pequeno, em casa mesmo, seja contando uma história, cantando canções, brincando ou desenhando.
Mas afinal, o que é e o que engloba a educação infantil?
Ela estende-se às crianças de 0 a 5 anos de idade, está dividida em cinco séries: berçário, maternal I, maternal II, jardim I, jardim II. E sua função está em promover o desenvolvimento motor, sensorial e cognitivo.
Berçário: para crianças de 0 a 2 anos de idade. Embora o foco não seja o desenvolvimento escolar, trabalha-se a linguagem dos pequenos movimentos, sentidos, além da coordenação motora e cognitiva. Essa fase também é marcada pela socialização e empatia pelos amiguinhos, onde eles dividem os brinquedos, andam, falam e já se alimentam sozinhos.
Maternal I: de 2 e 3 aninhos de idade, nessa etapa os pequenos brincam com blocos de montar, massinha de modelar, aprendem sobre as cores, higiene pessoal e até são desfraldados. Entre as atividades estão: jogos, músicas, história, recorte, colagem, traçados de linha para estimular a coordenação motora fina. Contato com instrumentos que fazem sons pela boca, batem palmas e os pés, e fazem artesanato com sucata.
Maternal II: de 3 a 4 anos, já grandinhos aprendem a cantarolar, brincam com jogos indicados para sua idade, usam formas geométricas, fazem atividades físicas que englobam pega pega, bola, escorregador e balança. E para estimular seu lado sensorial, nada como brincar na terra com baldes e pás.
Agora que você já sabe tudo sobre educação infantil, fica mais fácil escolher por onde começar. Mas antes de sair à procura da instituição, considere:
Uma escola ou creche que atenda tanto às suas necessidades, quanto às do seu filho.
Visite várias instituições até encontrar aquela que você mais se identificou.
Estimule seu filho a ir à escola, mostre o lado bom e quão essa experiência vai ser inesquecível.
O ideal é fazer a matrícula no início do semestre, para que ele comece junto com a turminha.
1. Prepare o pequeno: Converse, leve-o para conhecer a instituição, os futuros amiguinhos e os professores. Isso vai facilitar sua adaptação e passar mais segurança.
2. Empatia é tudo nesse começo: Seja paciente caso a criança chore, faça pirraça ou não queira ir à escola. Esse começo pode ser mais difícil, mas logo ele acaba se adaptando. Essa transição deve ser tranquila e é importante que os pais acompanhem de perto.
3. Deixe-o levar um brinquedo: Isso ajuda a preservar laços sensoriais e emocionais do aconchego do lar e dá um quentinho no coração.
4. Fique atenta: Nesse início pode acontecer do pequeno se envolver em algum conflito na escola. Caso isso ocorra faça uma visita à escola e converse com os professores e direção para saber quais medidas devem ser tomadas para evitar, que prejudiquem sua adaptação.
5. Brincar, socializa e aproxima: É fato que as crianças amam brincar, por isso o primeiro dia deve ser repleto de diversão entre os amiguinhos e a professora.
6. Era uma vez:. A contação de história é um excelente recurso nessa fase de adaptação e aproximação dos pequenos. Então vale muito a pena investir em fantasias, objetos, figuras e até efeitos sonoros e especiais.
7. Registre o momento: fotografe, faça vídeo, o importante é guardar esse momento que passa bem rápido. Lá no futuro, ele vai querer saber como foi e você vai adorar contar com riqueza de detalhes.
Até a próxima!
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